Caso clínico - síndrome de Sjogren
Apelando ao esforço de memória dos nossos leitores mais atentos, julgo que se me concederem uma abébia e me acompanharem durante vídeo, irão com certeza perceber que de facto é importante termos a nossa mala de ferramentas de trabalho sempre cheia e sempre organizada para a podermos, mentalmente, vasculhar e perceber qual vai ser nossa técnica a usar. No decurso deste caso clínico, foram usadas técnicas de crâniopuntura - Zhu Scalp Acupuncture (ZSA ) ( localização e puntura no jiao superior 00'46'''; orientação para o Dao yin 1'10''; e estímulo Chou Qi 1'53'') ao final do qual a dor nos antebraços deixou de estar presente. Aos 5'20'' podemos observar a utilização da área sensorial e motora do pé, da técnica de acupuntura craniana ShunFa - a paciente refere no início dor recorrente na lombar, esta área tem uma ação muito interessante quer na lombar quer na cintura escapular por isso foram adicionadas.
Foi utilizada a técnica de inserção cruzada de ZSA para afecção sensorial do polegar (6'49'').
Tentei incentivar os formandos a usarem o pavilhão auricular, não só como microssistema terapêutico, mas também como mais um precioso recurso para diagnóstico. Aos 8'38'' é realizada sangria no pavilhão auricular sobre um vaso arroxeado, que cruzava a área pulso/polegar.
Para os corajosos, vulgo teimosos, que assistam ao vídeo até ao final, verão que foram realizados alguns testes de movimento e executadas algumas técnicas de terapêutica manual de uma eficácia extraordinária (seja dado crédito à genialidade do médico japonês que a desenvolveu dr. Mukaino).
PDeixada intencionalmente para aplicar em último lugar, ficou a técnica YNSA - Yamamoto New
Scalp Acupuncture, onde foram utilizadas as áreas dos gânglios basais, cérebro e cerebelo. Não vos vou maçar com a explicação exaustiva do porquê da seleção destas áreas ( isso reservei para massacrar os formandos que estavam na formação) deixo-vos só a noção que toda a ação foi potenciada com o uso destas áreas. Concluo dizendo que está paciente terminou sem dor, foram deixadas as agulhas durante 60 min, período que a paciente passou sempre a dormir.
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